quarta-feira, 18 de abril de 2012

Inclusão Digital: Expansão de tecnologia e um caminho para a Inclusão Social.

Em 2012, estamos convivendo com uma realidade onde a aprendizagem, a informação e o conhecimento assumem um grande papel nesta sociedade globalizada e onde a exclusão social se estabelece. Com esse novo formato de sociedade, as pessoas mais impactadas são aquelas com baixo poder aquisitivo, estando então um pouco isoladas desse mundo, mas acredito que a proposta de "inclusão social" possa amenizar ou mesmo democratizar o acesso ao conhecimento para muitas dessas pessoas, dando oportunidade de ampliar seus conhecimentos. Já que nos dias atuais tudo está voltado ao mundo da informática, os governos devem inserir o maior núnero possível de usuários ampliando os seus conhecimentos de mundo, independente de classe social ou localização geográfica. Além disso, seria importante também se essas pessoas fossem informadas de como utilizar-se dessas tecnologias de forma benéfica. Seria um processo de conhecimento do mundo digital influenciando na identidade cultural e social. Muitas ONGs hoje já tentam fazer isso, um exemplo é o Projeto Saúde e Alegria - PSA, com sede em Santarém e que atua em comunidades rurais isoladas do interior da Amazônia.
O PSA busca incluir as comunidades rurais da Amazônia na sociedade da informação, visando ampliar as possibilidades educativas e aumentar o poder de intercâmbio de experiências entre as populações ribeirinhas e o mundo. Sabemos que o acesso a equipamentos tecnológicos estão sendo indispensáveis nos dias atuais, mas tudo isso está sendo superado nas comunidades ribeirinhas com a implantação de uma rede de telecentros comunitários e pontos de acesso à conexão 3G.
A maioria dos telecentros possuem estrutura física com estilo regional, dispondo de computadores com software livre, acesso à internet via satélite e movidos à energia solar. Oferecendo as populações ribeirinhas o acesso ao conhecimento da informática e internet permitindo conhecer e interagir com mundo através de e-mails, redes sociais e blogs comunitários. Eu particularmente conheço esse programa, em razão de a minha comunidade que é uma localidade situada na margem esquerda do Rio Tapajós à sete horas de viagem de barco da cidade de Santarém, fazer parte desse programa,e sei que é importantíssimo o trabalho que o projeto faz nas comunidades, que é levar conhecimento às pessoas. O telecentro foi o primeiro local onde tive contato com um computador e acesso ao mundo  da informática. Além disso, todo conhecimento obtido no telecentro já tem me ajudado bastante no meu dia-a-dia.
Podemos então ver que a expansão do conhecimento é o mais importante, e que o controle da informação não pode mais ser usado como tática de dominação daqueles que se julgam super inteligentes em relação as pessoas com pouco conhecimento. O caminho não é mais o acúmulo e sim a socialização de informações.  

2 comentários:

  1. Fagner, boa tarde.

    Teu blog está interessante. Parabéns, ele vai no bom caminho.

    Precisas incluir páginas e enquetes.

    Att
    C.

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  2. Muito interessante esse projeto que esta sendo executado na sua comunidade, mas é um pena que para intender minima possível de informatica, é necessário compreender língua inglesa, de certa forma nos torna reféns de estrangeirismo e nos faz perder a nossa própria identidade,imagine só, normalmente as comunidades já tem dificuldades em usar língua culta e como pediriam se submeter a essas novas regras? Se o Brasil é um países em desenvolvimento em termos de riquezas, então já esta mais que hora de desenvolver seus próprios projetos de tecnologias avançados e parar de ser consumidor de produtos avançados sempre por ultimo.

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